quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Nada acontece por acaso

Para 2009!?! Simplesmente, ser tão forte como em 2008! E não ser infiel a minha filosofia de vida. É aí que reside a minha felicidade. Na forma como à encaro. Como travo cada batalha sem nunca virar cara a luta. O que desejo ao nível das coisas palpáveis?! O que a vida me der. Que na verdade será aquilo pelo qual eu lutar. Não peço muito a vida. E o que peço por norma tenho. É como a confiança de um amigo. Agradeço-a, porque ela representa a forma como olha para mim. Representa a sua amizade e isso faz-me feliz. Simplesmente, sou feliz! É por coisas dessas que luto. E puffffff…plimmmm!!! Por magia, eu tenho. Sim, é verdade que muita gente não se contenta só com isso.
E por isso são tão pouco felizes. Porque não percebem onde se encontra a verdadeira felicidade. É como sentir que alguém é propriedade nossa. Pensar assim causa sofrimento. Pois, ninguém é de ninguém. Ninguém deve ser retido na nossa redoma. E muito menos devemos cometer o erro crasso de pensarmos em alguém como um dado adquirido nas nossas vidas. Porque deixamos de lutar por elas. Deixamos de mimar. De cuidar. Ao invés. Elas é que devem sentir-se presas a nós. Entrar na nossa redoma sorrindo e com a chave na mão. No fundo, esta deve ser uma das máximas do amor. Libertar, para que elas, as pessoas, em liberdade sintam a necessidade de voltar. Para nos verem. Tocar. Beijar. Lembrar. E é engraçado como muitas vezes regressam! E entregam-se ao nosso abraço. Adormecem no nosso poiso. E ficam! Se isso tem uma razão de ser? Claro que sim! Acontece, quando regalamos espaço aos demais para que se descubram. Para que se assenhorem do seu eu. Do seu sentir. Para que percebam de que forma cabemos na sua vida. E depois, se cabe, regressem. Porque o que beberam de nós teve significado no seu mundo. Dar-lhes o nosso melhor, para que em liberdade possam decidir o que fazer com tudo aquilo que lhes oferecemos. E se não regressam. Oferecem-nos liberdade. Soltam os grilhões que nos mantinham no seu cativeiro. Porque quando o sentimento não é recíproco não adormecemos livremente no seu poiso. Antes, inconscientes, permanecemos embriagados no seu cativeiro.
Assim, mesmo quando elas partem, para sempre, isso não tem de ser um problema. É de retalhos de mudança que as histórias se compõem. E é no devir de Heráclito, que encontramos espaço para mudanças, que nos impulsionam para novas vivências. Novos sonhos. Momentos impensados. Ousados. Novos marcos. Verdadeiras quimeras que ganham vidam. Que nos dão vida. Que conferem sentido a mudança.
Porque nada acontece por acaso.

Ps- Abracem a mudança sem medo. Vai compensar…

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