As histórias de Amor vivem-se no presente. Porque é no presente que se vive. Que se sente. Porque é no momento vivido. Experienciado. Que sinto teu abraço. Teu toque. Teu Carinho. Teu beijo. Teu suspiro. Teu calor. Com uma intensidade que nenhuma lembrança consegue igualar. É como se conscientemente me esqueça de que existe um passado por trás da nossa história. Um dia que precede o hoje. O ontem conta. Claro que conta. Mas só para que tu no presente me faças sentir que ele existiu. E que foi bom. Grandioso. Quase tão mágico e intenso como o momento presente. Quase tão doce e alegre como o que o futuro nos reserva. Por isso todos os dias me esqueço do ontem que tivemos. Do que disseste. Do que te disse. Dos momentos que nos oferecemos. Não porque não os valorize. Mas sim porque todos os dias quero que me digas: que me amas. Que me desejas. Que me sonhas. Que teu dia sem mim não é o mesmo. Que tua felicidade ao meu lado é mais felicidade. Que juntos podemos tudo. Porque quero que todos os dias...me conquistes. E quero conquistar-te. E em cada presente que nasce...quero sentir-te. E ter nosso beijo...como se fosse o primeiro. Mágico. Único. Apaixonado. Ardente. Real. E se um dia. Num presente qualquer. Eu me esquecer de te conquistar. Não te souber amparar. Aí sim. Lembra-me do passado. Do ontem. Mostra-me no presente. Como só tu sabes. Que temos uma história. E que temos um sonho que futuramos juntos. Ampara-me tu. Lembra-me como só tu sabes. Como só tu podes. Que nosso mundo é mágico. Que nosso sonho é real. Porque é isso que eu farei. Proteger-te. Amparar-te. Lembra-te. Assim... Responsabilizo-te por mim. "Estoy colgando en tus manos". E Faço-me responsável por ti. Não te vou deixar cair. E é neste exercício de conquista diária que se constroem histórias de sonho. Teias de Amor incorrompíveis. Momentos perfeitos. Como a Capicua que hoje nasce. E que abraça este momento em que lembro ao sol. As estrelas. A terra. E ao mar. Que te amo Miúda Gira. E quero o Baloiço. O jardim. os Desdentadinhos. Quero-nos a NÓS. Hoje e Amanhã. Pelo menos como Ontem. E já acaba o dia. É noite. E já me vou esquecendo o quanto me amaste hoje. Que foi muito. Para que me o lembres amanhã. Como só tu sabes. Como só tu podes.A ilusão do amor, ganha sentido ao teu lado. Ganha vida. É real. Colorido como teu sorriso. Doce como teu carinho. Quente como teu abraço. Suave como teu beijo. Responsável como tua razão. E quando nos tocamos…somos um. Somos paixão intensa. Desejo latente. Carrossel de alegria. O futuro no presente. E quando nos perdemos…como metades que somos nos buscamos. Como duas partes que se pertencem. Duas forças que convergem. Queremos ser um outra vez. E nos encontramos num sorriso. Num abraço. Olhar. Amasso. Num passeio a beira-mar. Num jantar sonhado. Num amor sobre rodas. Numa conversa apaixonada. Num bolo levedo com doce de amora. E quando "futuramos"… é lindo. Inventamos sonhos nossos. Alianças. Cruzeiros. Desdentadinhos. Jardins. Baloiços. Esboços com cor. E quando o mar se mete no meio…dói. Nasce menta no coração. A saudade na razão. E perde-se na minha voz um grito forte que sai baixinho a dizer: volta depressa amor meu. Volta depressa. Volta!
Por vezes o mundo pára. Nada faz sentido. Nada importa. Mas tudo é perfeito. É assim quando nos conjugamos. Teus sinais catapultam-me. Alienam-me. Chegam até mim, como um belo amanhecer. Uma lufada de ar fresco. Algodão doce. Belas nuvens azuis e brancas carregadas de magia. Mensagens que o vento faz chegar ao meu Mundo. E me fazem sonhar. Tuas palavras são cirúrgicas. Surgem como o ar que me falta. Sopro que me dá vida. Carinho que me alimenta. Fazem nascer em mim sorrisos vivos. Arritmias de felicidade. Um carrossel de sentimentos que me mergulham em espaços de felicidade. Puro êxtase. Substância alucinógena que docemente me prende. Música que me encanta. E embala numa quimera. Que se esconde lá. Onde céu e mar se beijam. E cá. No âmago do meu ser. Nas partículas de um sentimento. Aprisionada nos muros da consciência. Tal qual Semente que não deixa de ser semente. Flor que não desabrocha. Segredo fechado a sete chaves. Tortura amarga que abraça meu sono. Momentos singulares que alimentam meus sonhos. E no fim…sou um barco no imenso mar. Folha que o vento carrega. Sentimentos numa montanha russa. Ora tocando o céu. Quase endeusado. Ora preso na terra. Tal qual comum mortal. Umas vezes no pólo norte. Outras no pólo sul. Mas nunca perdido. Sempre sorrindo. Conjugo os dados do meu destino numa operação matemática que integra momentos, sentimentos, estados de alma. E o resultado está espelhado no rosto de uma criança que se deleita com algodão doce. Pura magia que abraça a inocência de uma consciência envolta em sublime inconsciência. O mundo pára.
