Por vezes o mundo pára. Nada faz sentido. Nada importa. Mas tudo é perfeito. É assim quando nos conjugamos. Teus sinais catapultam-me. Alienam-me. Chegam até mim, como um belo amanhecer. Uma lufada de ar fresco. Algodão doce. Belas nuvens azuis e brancas carregadas de magia. Mensagens que o vento faz chegar ao meu Mundo. E me fazem sonhar. Tuas palavras são cirúrgicas. Surgem como o ar que me falta. Sopro que me dá vida. Carinho que me alimenta. Fazem nascer em mim sorrisos vivos. Arritmias de felicidade. Um carrossel de sentimentos que me mergulham em espaços de felicidade. Puro êxtase. Substância alucinógena que docemente me prende. Música que me encanta. E embala numa quimera. Que se esconde lá. Onde céu e mar se beijam. E cá. No âmago do meu ser. Nas partículas de um sentimento. Aprisionada nos muros da consciência. Tal qual Semente que não deixa de ser semente. Flor que não desabrocha. Segredo fechado a sete chaves. Tortura amarga que abraça meu sono. Momentos singulares que alimentam meus sonhos. E no fim…sou um barco no imenso mar. Folha que o vento carrega. Sentimentos numa montanha russa. Ora tocando o céu. Quase endeusado. Ora preso na terra. Tal qual comum mortal. Umas vezes no pólo norte. Outras no pólo sul. Mas nunca perdido. Sempre sorrindo. Conjugo os dados do meu destino numa operação matemática que integra momentos, sentimentos, estados de alma. E o resultado está espelhado no rosto de uma criança que se deleita com algodão doce. Pura magia que abraça a inocência de uma consciência envolta em sublime inconsciência. O mundo pára.
domingo, 10 de maio de 2009
Por vezes o mundo pára...
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