sábado, 24 de janeiro de 2009

Amizade, Amor, Posse...

Se pensamos: “ que nos roubam alguém”, é porque temos as pessoas por nossas. E isso não devemos fazer. Porque na verdade nunca nos roubam as pessoas de quem gostamos. E pensar o contrário, traz-nos infelicidade.
É vital atentarmos para o nosso posicionamento face as pessoas de quem gostamos. Podemos e devemos, dar o nosso melhor para que quem nos rodeia, em liberdade decida de que forma nos pertence. Assim, percebemos que ninguém nos foge por entre os dedos para cair nas mãos de outras pessoas. Pois se elas caem nas mãos de outras, é porque assim o desejam. Assim optaram de livre e consciente vontade. E por isso, quiçá, livremente lhes pertençam. Fica feliz por elas porque encontram o seu poiso. E agradece também que não tenham ficado presas no teu abraço. Porque não estariam aí de corpo e alma. E agradece ainda, que sem adormecerem no teu poiso, sintam que te pertencem porque são ávidos de tua amizade. E, partilha da sua felicidade e ela tocar-te-á também. E não penses que ficará a faltar algo no outro prato da balança. Que passarás a ser algo de incompleto. Pois, na verdade, não falta nada. Porque só existe o que está lá. O que livremente se constrói a dois. Se somente o desejamos, é porque ainda não existe. Logo, não tem que estar nada no outro lado da balança. Assim seja. Centra-te no que tens. Não no que sentes que te falta. Porque na verdade, o que falta, não existe. Logo, não sofras pelo que não existe. Alegra-te pelo que tens. Fica feliz por eles. Agradece a forma honesta como decidem pertencer-te. Como eu agradeço tua amizade. Porque, meus amigos carregam minhas baterias durante todo o ano. Por isso preciso tanto deles. Por isso preciso tanto de ti.
Sei que simplifico muito as coisas. Aliás, tenho a ligeira percepção, que as pessoas, por norma, complicam um pouco tudo. E, eu realmente gosto muito de simplificar. E as vezes até de mais. Mas é assim que eu sou. E regra geral, isso traz-me alegrias. Como o dia em que brindei uma amiga com uma lembrança lilás. Ela ficou feliz. Não esperava. Mas na verdade, quem mais saiu a ganhar…fui eu. Porque a onda de felicidade dela tocou-me. Fez-me feliz. Lá está! Simplifico tanto as coisas, que ser feliz para mim é fácil. É só dar-me sem nada esperar. Mas na verdade, sei que vou sempre receber muito mais da outra parte. Porque, um sorriso, ainda k por vezes "mascarado"....é uma dádiva que traz sempre um corrupio de felicidade a quem o recebe. É o meu segredo. Xau p’ra voçes!!!

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