quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

AMOR, DESAMOR, MURPHY, A POMBA E, FELICIDADE….

Escrevi um dia algures sobre o amor: “Mas o que raio é isso!?!”. Sem pretender, pelo menos hoje, dar uma resposta muito pessoal a esta questão, serve para introdução deste post. Sem dúvida, quando se tem, e entenda-se por ter, amar e ser correspondido. O mundo é redondo. A vida é cor-de-rosa. E claro, Deus existe! Mas! Sempre existe uma mas!!! E como eu temo os mas!!! Grande porra! Quando não se tem, entenda-se, desencontro de sentimentos. Sentir! Amar! E não ser amado! É porra a dobrar. Aí, a coisa muda de figura! O mundo é bem quadrado. Irregular. Passamos a ser daltónicos. Qual rosa, qual quê!! Ah! E ateus num abrir e fechar de olhos. É tudo ao contrário. Se há fogo de artifício, não vemos as cores k pintam os céus. Ficamos presos às explosões que nos rebentam a cabeça. E venha aspirina!! Se estamos a beira-mar…é melhor sair. Com sorte, em vez de brisa simpática no rosto, levamos é com uma onda na auto-estima. E, se quando tudo está bem, entenda-se, apaixonados e correspondidos, a pomba que voa lá em cima, é branca, linda e graciosa. Quando o coração não tem correspondente, não é que o raio da pomba…….isso mesmo. É preta as manchas e num abrir e fechar de olhos, nos c…. em cima. É a lei de Murphy a impor-se. É ciência! É autoridade! PORRA!!! Mas na verdade, o que refere Murphy não é assim tão mau. Até nos deixa margem de manobra. S’não, repare-se. Diz Murphy, não simplesmente, que quando algo está mal, a tendência é só piorar, mas essencialmente que, deixada a sua sorte, quando algo vai mal, a tendência é a piorar. Logo, se bem me apercebo, a lei do nosso amigo Murphy, não preconiza linearmente um ambiente negativo que se eterniza nas nossas vidas e acções, a partir da primeira contrariedade. Antes, atenta a nossa razão para a necessidade de darmos algo de nós…em prol de nós mesmos. No fundo, isto sustenta claramente a ideia, que A NOSSA FELICIDADE DEPENDE EM LARGA MEDIDA DE NÓS MESMOS. Isso, deixa-nos margem de manobra para podermos conduzir o nosso destino à medida dos nossos desejos e forças. Grande porra!! Menos mal!!! Assim, se me o permitem, termino com 3 humildes conselhos:
  • Sonhem a medida das vossas possibilidades
  • Façam o favor de ser felizes;
  • E, esqueçam a lei de Murphy.

TENHAM UM 2009 DE SONHO, REPLETO DE FELICIDADE! ; - )

sábado, 27 de dezembro de 2008

Meu código...Fazes-me bem!!!

Existem experiências que nos fazem desejar mais. Mais! Querer repetir! Voltar sempre ao princípio e perpetuar cada segundo que compõe o quadro num Infinito replay. É assim, por exemplo quando aqueles lábios nos tocam mais que o corpo, a alma. É assim, sempre que aquele abraço nos conforta. Nos dá certezas. Nos faz sonhar. Quando é assim, ao mesmo tempo que queremos parar ou afrouxar o tempo, também estamos a espera que esse momento termine. Para reiniciar essa dança mágica de novo. Uma e outra vez. E, subir aos céus. Uma e outra vez. Mas também, existem momentos, que de tão mágicos, inarráveis e irrepetíveis, devemos preferir emoldurar algures no nosso pensamento. Não por egoísmo, mas antes, por carinho, pelo valor em jogo. O mesmo carinho que faz com que o dono de qualquer relíquia, a retenha longe dos olhares indiscretos. Distante de mãos esquivas. Apartada do ar e da humidade, que podem corromper a essência que transporta. É que momentos assim…não se mostram. Não se contam. Simplesmente, vivenciam-se e, protegem-se no baú das lembranças únicas. Para que não percam brilho. Intensidade. Luz. Magia. E depois temos as palavras. Conjugadas no momento certo, com o som perfeito, ganham cor. Vida. Catapultam-nos para estados de alma únicos. Promovem experiencias que merecem adormecer no baú das lembranças inarráveis. Irrepetíveis. Únicas! Trata-se de um código que nos carrega nas asas do sonho. Quem de nós não sente ansiedade. Menta no coração. O corpo voar. Quando uma palavra. Uma frase com significado mágico nos entra doce e/ou bruscamente nos ouvidos. É uma sensação incrivelmente mágica. E por mais que se repita, não perde cor. Brilho. Intensidade. Magia. É algo de transcendental. Tudo pára. Tudo roda a mil. O coração bate forte. A respiração é ofegante. Transporta-nos para lá. Para um mundo só nosso onde queremos…perder-nos. Encontrar-nos. Sonhar. Definitivamente morar. Descobre o(s) teu(s) código(s). E vive intensamente. O meu!?! No presente….FAZES-ME BEM!!!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Ver partir não é perder…traça o teu caminho...

Era uma vez….um cavalo preto, que voava algures entre o redondo azul e o firmamento. Voava. Sem rumo certo. Mas com um objectivo no horizonte. Encontrar aquela parte! Essa mesma!!! Um dia...o destino brindou-lhe com a luz. À que incessantemente vinha desejando encontrar no meio da névoa. E como essa luz era linda! Intensa! E como brilhava! Mas! Sem história. Enquanto o cavalo preto voava...ou dormia..ou simplesmente sonhava acordado. A luz perdeu brilho. Intensidade. Apagou-se! Uma morte em segredo anunciada! Escondida! Silenciosamente sentida! Quiçá, insanamente desejada! Perdeu-se num périplo de lamentos. Mergulhou nas chuvas de morte que brotavam de sí. Espreitou as trevas. Percorreu o limiar do abismo. O mundo proibido. E porque morte é ciclo. É renovação! Aconteceu o impossível! O impensável. Pelo menos a luz dos seus olhos ébrios. Tristes. Cansados. Moribundos. O cavalo preto ergueu-se! Beijou feridas. E voou para lá do horizonte. Enfrentou o desconhecido. E ao grito de dor…sucedeu um rugido de leão. Um grito de coragem. O salto maior. Um passo de gigante. Aquele passo! Voou mais alto. Para o espaço de ninguém. Onde só se chega com humildade. Honestidade. Coragem. Força quase divina. Que se esconde algures no corpo mortal. E descobriu-se no palco dos anjos. Cansado! Adormeceu em algodão. Amparado na verdade. A sua verdade. Mergulhou em sí mesmo. Travou a batalha. Aquela batalha. Revolveu momentos. Descodificou uma amálgama de sentimentos. Empossou-se do escudo de paz! Luz! Caminho! Encontrou-se. Acordou. E voou de novo. Abraçado em sentimento renovado. Voou sorrindo. E redescobriu a beleza dos prados que abraça. O suave canto da brisa que lhe beija a face. Que lhe sussurra ao ouvido. O abraço doce dos seus iguais. A quem dá…e dos quais recebe. A felicidade de sentir e pensar sem grilhões. A magia de amar quem em liberdade regressa a nós. E a certeza de que ver partir…não é perder. É ganhar espaço para nos redescobrimos. Nos redefinirmos. Para construirmos novas lembranças. Momentos únicos que nos podem catapultar para patamares de felicidade impensados. Ver partir não é mais que ganhar espaço para construir um mundo de verdade. Com…ou sem aquela luz!!!!!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

No caminho da felicidade.........

A felicidade alcança-se com paz e inteligência. Está primeiro, algures dentro de nós...encontra-se na atitude, no estado de espírito na forma como nos mimamos e nos damos ao outro. Compreendendo, respeitando, estando. Sem mais. Simplesmente cuidando e oferecendo o que de melhor temos. Nós! E depois no mundo exterior. O mundo das coisas. Do confronto. Onde a essência do que somos...atitude, espírito, alma, erro, virtude, se dá a conhecer...o mundo dos comuns mortais onde a vida se tece. Onde luz e sombra se cruzam. Onde tudo tem início e fim. Onde tudo acontece. É no equilibrio destes mundos que a felicidade se esconde. Dentro de nós e na forma como abraçamos o mundo das coisas. Na forma como olhamos, entendemos e conjugamos os pratos da balança onde cabem estes dois polos. E se os pratos correspondem ao eu e ao eu em contacto com o mundo sensível, incontornavelmente a balança completa somos nós, no dialecto quotidiano. No mundo. Com o mundo. Em interacção com o outro. Com ele. Com ela. Com a vida. Encontra-te, sem recurso a poções mágicas, porque não existem. Sem varinhas de condão, porque não resultam. Antes socorre-te daquele olhar sincero sobre ti mesmo para encontrar a tua paz. O ponto de equilíbrio que norteia tua balança. Que te norteia a ti. Descobre o teu caminho no sossego da tua alma. Na certeza dos teus desejos. Na viabilidade dos teus sonhos. A tua verdade. É lá onde mora a tua felicidade.